O Grupo 159 é gerido e mantido através do trabalho voluntário de vários adultos e sendo os Escoteiros uma organização sem fins lucrativos, são muitas as ajudas que podem ser prestadas pelos pais ou outros adultos.
Constituem formas habituais de colaboração dos pais e outros adultos:
- Apoio em aspetos logísticos de atividades (transportes, contactos, alimentação, etc).
- Participação na Comissão de Apoio ao Grupo, que tem por finalidade auxiliar na gestão administrativa, financeira e patrimonial do Grupo de Escoteiros.
- Contribuição com donativos que serão utilizados diretamente pelo Grupo.
- Apoio como Instrutor do Grupo ou de uma atividade, numa área ou tema em que se sinta à vontade.
- Integração nas Equipas de Dirigentes Voluntários
Se tem disponibilidade e vontade de ajudar contacte diretamente aos Dirigentes do Grupo, para identificar o tipo de colaboração que é necessária e possível.
(Adaptação do escoteiros.pt)
O Escotismo é um movimento global para jovens
Aberto a todos e independente
Os Escoteiros de Portugal estão abertos a todos, sem distinção de nacionalidade, cultura, origem social ou religião, atuando com total independência relativamente a todos os partidos políticos e estruturas religiosas.
Que constitui um espaço de expressão para os jovens
Os Escoteiros de Portugal propõem aos jovens que ajam em resposta às novas questões que determinam o futuro da nossa sociedade: o ambiente e o desenvolvimento sustentável, a cooperação e o diálogo intercultural, a igualdade de oportunidades e a justiça social, a identidade dos jovens e a educação para a paz.
Que vai ao encontro de necessidades reais
Os Escoteiros de Portugal estão envolvidos num vasto número de problemas que afetam as comunidades onde vivem.
Os escoteiros trabalham em conjunto com outros parceiros nas suas comunidades para alcançar objetivos comuns.
Os escoteiros participam em projetos a nível mundial incluindo projetos bilaterais de cooperação entre escoteiros de países industrializados e em desenvolvimento
Internacional
Os Escoteiros de Portugal são membros fundadores da Organização Mundial do Movimento Escotista (WOSM) que junta mais de 30 milhões de membros em todo o mundo.
As ligações da associação com numerosos parceiros no mundo inteiro permitem uma grande abertura internacional e a participação em atividades de cooperação e intercâmbio, no espírito da fraternidade mundial, da aprendizagem intercultural e da cultura da paz.
Assente no voluntariado
O Escotismo é um espaço de voluntariado para jovens e adultos.
Os dirigentes dos Escoteiros de Portugal são adultos voluntários, muitos deles jovens, que através da sua ação e do seu exemplo atuam como facilitadores no desenvolvimento dos mais jovens, promovendo, pela sua abertura a adultos de todas as idades, uma forma de melhorar a compreensão entre gerações.
Todos os dirigentes recebem formação que os ajuda no seu próprio desenvolvimento pessoal
Que desenvolve atividades lúdicas com objetivos
Os Escoteiros de Portugal promovem a cidadania participativa, a adesão a valores humanos fundamentais, o desenvolvimento integral dos jovens e contribuem para a construção de um mundo melhor, através de atividades lúdicas e aliciantes para os jovens, usando um método de educação não formal único e eficaz.
A ação dos Escoteiros de Portugal é complementar à ação da escola e da família, ajudando os jovens a conhecerem-se a si próprios, assumido a responsabilidade pelo seu desenvolvimento, e a descobrirem os outros, a sociedade e o mundo que os rodeia.
Com um método educativo único:
Que estabelece um compromisso pessoal
Honrar um código de vida simples: o Compromisso e a Lei do Escoteiro
Onde se aprende fazendo
Através da participação ativa com os outros.
De trabalho em pequenos grupos
Em equipas, desenvolvendo as capacidades de liderança, de trabalho em grupo e a responsabilidade individual.
Com programas estimulantes
De atividades progressivas baseadas nos interesses e nas escolhas dos jovens, que decorrem em contacto com a Natureza, um excelente ambiente de aprendizagem.
Que promove um código de vida:
– Com uma dimensão pessoal
– Com uma dimensão social
– Com uma dimensão espiritual
Em 22 de Fevereiro de 1857 nasceu em Londres, Robert Stephenson Smith Baden-Powell, que mais tarde seria famoso como fundador do Escutismo. Sendo o quinto de sete irmãos, filho do Rev. Prof. Baden-Powell e Henriqueta Graça Smyth, Robert teve na companhia dos irmãos mais velhos uma infância muito divertida em Londres, que naquele tempo era muito diferente da grande cidade de hoje, pois ainda oferecia muita facilidade para atividades ao ar livre. Assim, desde menino, Baden-Powell aprendeu através de caminhadas e excursões a cuidar de si. Embora órfão de pai, sempre encontrou na mãe e nos seus irmãos o apoio necessário para tornar a sua infância muito feliz.
Em 1870 B-P ingressou na Escola Charterhouse em Londres com uma bolsa de estudos. Não era um estudante que se destacasse especialmente dos outros, mas era um dos mais vivos. Estava sempre metido em tudo o que acontecia no pátio do colégio, e cedo se tornou popular pela sua perícia como guarda redes da equipa de futebol de Charterhouse.
Seus colegas da escola apreciavam suas habilidades como ator. Sempre que pediam ele improvisava uma representação que fazia a escola toda “morrer” de rir. Tinha também vocação para a música, e o seu dom para o desenho permitiu-lhe mais tarde ilustrar todas as suas obras.
Aos 19 anos B-P ingressou no exercito e aceitou imediatamente uma oportunidade de ir à Índia como subtenente do regimento que formara a ala direita da cavalaria na célebre “Carga da Cavalaria Ligeira” da Guerra da Criméia.
Além de uma carreira excelente no serviço militar (chegou a capitão aos vinte e seis anos), ganhou o troféu desportivo mais desejado de toda a Índia, o troféu de “sangrar o porco”, caça ao javali selvagem, a cavalo, tendo como única arma uma lança curta.
Em 1887 B-P participou da campanha contra os Zulus na África, e mais tarde contra as ferozes tribos dos Ashantís e os selvagens guerreiros Matabeles. Os nativos o temiam tanto que lhe davam o nome de “Impisa”, o “Lobo-que-nunca-dorme”, devido à sua coragem, sua perícia como explorador e à sua impressionante habilidade em seguir pistas.
As promoções de B-P na carreira militar eram quase automáticas tal a regularidade com que ocorriam até que, subitamente se tornou famoso.
Corria o ano de 1899 e Baden-Powell tinha sido promovido a Coronel. Na África do Sul estava se fermentando uma agitação e as relações entre a Inglaterra e o governo da República de Transval tinham chegado ao ponto do rompimento. B-P recebeu ordens de organizar dois batalhões de carabineiros montados e marchar para Mafeking, uma cidade no coração da África do Sul. “Quem tem Mafeking tem as rédeas da África do Sul”, era um dito corrente entre os nativos, que se veio a verificar ser verdadeiro.
Veio a guerra, e durante 217 dias (a partir de 13 de outubro de 1899) B-P defendeu Mafeking cercada por forças esmagadoramente superiores do inimigo, até que tropas de socorro conseguiram finalmente abrir caminho lutando para auxiliá-lo, no dia 18 de maio de 1900.
B-P promovido agora ao posto de major-general tornou-se um herói aos olhos de seus compatriotas. Foi como um herói dos adultos e das crianças que em 1901 ele regressou da África do Sul para a Inglaterra e descobriu, que a sua popularidade pessoal dera popularidade ao livro que escrevera para militares: Aids to Scouting (Ajudas à Exploração Militar). O livro estava sendo usado como um compêndio nas escolas masculinas. B-P viu nisto um desafio. Compreendeu que estava aí a oportunidade de ajudar a juventude. Se um livro para adultos sobre as atividades dos exploradores podia exercer tal atração sobre os rapazes e servir-lhes de fonte de inspiração, outro livro, escrito especialmente para rapazes poderia despertar muito maior interesse.
Pôs mãos à obra, aproveitando as suas experiências na Índia e na África, entre os Zulos e outras tribos selvagens. Reuniu uma biblioteca especial de livros, que leu, a respeito da educação dos rapazes através dos tempos – desde os Espartanos, antigos Bretões Peles Vermelhas, até aos nossos dias.
Lenta e cuidadosamente B-P foi desenvolvendo a ideia do Escotismo. Para ter a certeza de que daria resultado, no verão de 1907 levou consigo um grupo de 20 rapazes para a Ilha de Brownsea, para realizar o primeiro acampamento escotista de todos os tempos. Este acampamento foi um grande êxito.
A seguir nos primeiros meses de 1908, publicou em seis prestações quinzenais, ilustradas por ele próprio, o seu manual de instrução Escotismo para Rapazes, sem imaginar que este livro iria desencadear um movimento que haveria de “afetar” os rapazes do mundo inteiro.
Mal Escotismo para Rapazes começara a aparecer nas livrarias e nos quiosques, começaram a surgir patrulhas e grupos escotistas, não apenas na Inglaterra, mas em muitos outros países.
A obra cresceu cada vez mais e em 1910 tomara já tais proporções, que B-P, compreendeu que o Escotismo ia ser a obra da sua vida. Teve a visão e a fé de reconhecer que poderia fazer mais pela sua pátria educando os jovens formando-os como bons cidadãos, do que instruindo alguns homens para serem bons soldados.
Abandonou o exército e embarcou na sua segunda vida, como ele lhe chamava – vida de serviço para o mundo por meio do Escotismo.
A sua recompensa teve-a na expansão do Escotismo, no amor e no respeito dos rapazes de todo o mundo.
Em 1912 empreendeu uma viagem à volta do mundo para visitar os escoteiros de muitos países. Foi este o primeiro começo da fraternidade mundial escotista. Em 1920, reuniram-se em Londres, vindos de todas as partes do mundo, muitos escoteiros para formarem a primeira reunião internacional escotista – o primeiro jamboree mundial.
Na última noite desse jamboree, em 6 de Agosto de, B-P, foi proclamado e aclamado Escoteiro Chefe Mundial.
No dia em que o movimento escotista fez 21 anos de idade, contava mais de dois milhões de membros, em praticamente todos os países do mundo. Nessa altura B-P recebeu do seu rei Jorge V, a honra do baronato com o nome de Lord Baden-Powell of Gilwell… Todavia para os escoteiros será sempre “B-P Escoteiro Chefe Mundial”.
O primeiro jamboree mundial, foi seguido de muitos outros. Mas os jamborees foram apenas parte do seu esforço para constituir a fraternidade mundial do escotismo. B-P viajou muito em prol do escotismo, correspondia-se com os dirigentes escotistas de muitos países e continuava a escrever sobre assuntos escotistas, ilustrando os seus livros e artigos com os seus próprios desenhos.
Quando finalmente, chegado aos 80 anos as forças lhe começaram a faltar, voltou para a sua terra amada em companhia de sua esposa, que fora colaboradora entusiástica de todos os seus trabalhos e que além disso, era chefe das Guias – Obra também criada por Baden-Powell.
Instalaram-se no Quénia, num lugar tranquilo, com uma magnífica perspetiva de milhas de florestas e montanhas cobertas de neve.
Aí faleceu a 8 de Janeiro de 1941 – pouco mais de um mês antes de completar 84 anos.


Aberto a todos e independente

Os Escoteiros de Portugal estão abertos a todos, sem distinção de nacionalidade, cultura, origem social ou religião, atuando com total independência relativamente a todos os partidos políticos e estruturas religiosas.
Os Escoteiros de Portugal assumem e promovem a liberdade religiosa de cada um dos seus membros
Os Escoteiros de Portugal são os únicos representantes no nosso país, do escotismo interconfessional e plural, tal como foi concebido pelo fundador do Movimento.
Na Associação dos Escoteiros de Portugal coexistem muitas orientações religiosas, muito embora a maioria dos seus membros professe a religião Católica.
Desde a fundação que o princípio da liberdade religiosa tem sido respeitado e assegurado, assumindo-nos claramente como uma Associação interconfessional, através da consagração dessa característica nos estatutos e pela total independência relativamente a estruturas religiosas.
Defendemos a pluralidade e promovemos a cooperação e o respeito inter-religioso, bem como a adesão voluntária a princípios espirituais.
(in www.aep.pt)
Nos Escoteiros de Portugal desejamos que os pais desempenhem um papel importante no envolvimento dos filhos no Escotismo, através de um encorajamento continuado e de apoio ao seu desenvolvimento pessoal.
As Políticas de Proteção e Segurança na AEP
Os Escoteiros de Portugal, conscientes da sua responsabilidade enquanto movimento educativo, cuja ação é suportada por adultos voluntários, e dos problemas e riscos que existem na nossa sociedade para as crianças e jovens, assumem como suas políticas fundamentais a Proteção das Crianças e Jovens e a Segurança e Saúde expressas nos seguintes termos:
- Proteção das Crianças e Jovens
A AEP assume como política a defesa e salvaguarda da integridade e bem-estar, em todos os aspetos, de cada um dos seus membros.
A AEP está comprometida em:
a) Ter sempre em conta os interesses e bem-estar dos jovens;
b) Respeitar os direitos, desejos e sentimentos dos jovens envolvidos na prática do Escotismo;
c) Dar todos os passos praticáveis e razoáveis para proteger os jovens de maus tratos físicos, ou psíquicos e abusos sexuais;
d) Promover o bem-estar dos jovens e a sua proteção dentro de uma relação de confiança.
Todos os associados efetivos adultos membros da AEP são responsáveis pela implementação da política de Proteção das Crianças e Jovens.
É responsabilidade de todos os adultos assegurar que:
a) O seu comportamento é sempre apropriado;
b) As regras para a proteção e integridade dos jovens são cumpridas;
c) Desenvolvem as ações adequadas perante a suspeita ou descoberta de maus tratos ou abusos de jovens;
d) Reconhecem a posição de confiança em que foram colocados;
e) As atividades são desenvolvidas num ambiente de respeito público;
e) As relações que estabelecem com os jovens que têm a seu cargo são a todos os níveis apropriadas e adequadas.
Nos Escoteiros de Portugal desejamos que os pais desempenhem um papel importante no envolvimento dos filhos no Escotismo, através de um encorajamento continuado e de apoio ao seu desenvolvimento pessoal.
Qualquer associado, jovem ou adulto, que tome conhecimento de suspeitas de maus tratos ou abuso sexual de jovens deve comunicar com urgência essa informação à Chefia Regional respetiva e à Chefia Nacional.
Nos casos em que haja suspeita de maus tratos ou abuso sexual de jovens, a Chefia do Grupo, Regional ou Nacional, após tomarem conhecimento, devem atuar imediatamente para que não ocorra nenhuma situação nos escoteiros que possa causar mais preocupação ou situações de risco, independentemente da possibilidade do visado ser suspenso preventivamente.
- Segurança e Saúde
É política da AEP desenvolver o Escotismo de uma forma segura e com riscos controlados para garantir a saúde, o bem-estar e a segurança dos seus membros.
É responsabilidade de todos os envolvidos na prática do Escotismo, em especial de todos os adultos, procurar, dentro do que for razoável e praticável, assegurar que:
a) As atividades são desenvolvidas de uma forma segura e com o mínimo de riscos para os participantes;
b) Os equipamentos e edifícios destinados aos membros e outros são mantidos e utilizados de forma segura;
c) É fornecida informação, instrução, formação e supervisão para assegurar a segurança e bem-estar de todos os envolvidos nas atividades e os que podem ser afetadas por elas;
d) São feitos preparativos adequados para assegurar a segurança e a atenuação de riscos para o bem-estar e integridade referente ao uso, transporte, armazenamento, manuseamento de material, equipamento e substâncias que sejam perigosas ou potencialmente perigosas.
Todas as pessoas envolvidas na associação, adultos e jovens, são responsáveis pela aplicação da Política de Segurança da Associação.
É responsabilidade de todos cumprir as normas de segurança definidas para as atividades Escotistas e assegurar o seu bem-estar e segurança e dos outros.
Estatutos da A.E.P.
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Regulamento Geral da A.E.P.
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Regulamento Uniforme e Símbolos
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PPJ- Programa para Jovens
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